Este blog destapa o que alguns se esforçam por encobrir

10
Abr 13

Expresso - Domingo, 7 de abril de 2013

 

 

 

Na sua comunicação ao país, Pedro Passos Coelho reescreveu a história económica dos últimos dois anos.

Passos revelou-nos que, não fora o acordo do Tribunal Constitucional, e o nosso ajustamento económico estaria concluído em meados de 2014, com a troika a abandonar tranquilamente o país e a deixar-nos em paz.

 Acontece que não é assim. Não só o processo de ajustamento orçamental já levou o Governo a pedir por duas vezes que a troika aligeirasse as metas do défice, como a dívida pública está a crescer de forma explosiva, como o desemprego está fora de controlo e a economia caminha depressivamente no seu terceiro ano de recessão, sem se vislumbrar quando se inverterá a tendência.

 Pedro Passos Coelho veio dizer que não fora o chumbo do TC aos cortes dos subsídios de férias dos funcionários públicos e dos pensionistas, que representam um aumento de 0,8% do défice,  e esta história acabaria da melhor maneira.

 Esqueceu-se de dizer que, por exemplo, em 2012, a derrapagem foi três vezes superior a esses 0,8 e decorreu exclusivamente de um orçamento elaborado em bases irrealistas e numa enorme falta de conhecimento da economia portuguesa.

 Esqueceu-se ainda de dizer que o Executivo persistiu no erro e que o orçamento deste ano foi elaborado com base numa recessão de 1%, para três meses depois de ter entrado em funcionamento o Governo já admitir uma recessão de 2,3%.

 Passos Coelho quer aparentemente que, em situação de emergência nacional, seja suspensa a Constituição. Lamento. O Presidente da República disse há poucos meses ao Expresso que a Constituição não estava suspensa. E foi o próprio Presidente que pediu a verificação da constitucionalidade de alguns artigos do orçamento. Não foi o TC que tomou essa iniciativa.

 O que esta decisão do TC põe diretamente em causa é o facto do Governo se estar a preparar, há muito, para acabar definitivamente com os subsídios de férias dos funcionários públicos e pensionistas.

 Mas não é este aumento de 0,8% no défice deste ano que põe em perigo o ajustamento económico do país. É a receita que tem sido seguida que levou a estes resultados catastróficos, mesmo que Pedro Passos Coelho tente reescrever a história e vender-nos uma versão diferente.

publicado por ogrilofalante às 19:15

Depois do Relvas, de que é que estes personagens estão à espera para se irem embora?

Este governo falhou em toda a linha! Prometeu aquilo que não cumpriu por incapacidade e  irresponsabilidade. Disse que não iria aumentar os impostos, e foi o que se viu. Que não iria haver cortes nos subsídios de férias e 13º mês (pois isso era um disparate) e viu-se. Que não iria haver despedimentos na função pública e o resultado está à vista. Disse que iria cortar nas gorduras, e cada vez o estado está mais obeso. Iria dimuinuir a dívida pública que em 2010 representava         93.5 % do PIB, em 2011, 108.1% e hoje já ultrapassa os 123%.

 Depois faz um orçamento que de antemão era certo que tinha várias inconstitucionalidades e mesmo a ser avisado a tempo e horas, teimou em insistir. Finalmente tentou chantagiar o Tribunal Constitucional tentado arrastar este para os erros da sua governação.

Por tudo isto, e mais o que não foi dito neste post, este governo já está fora do prazo de validade. Quando o prazo de validade termina, o ultimo fim a dar à coisa, é lixo!

publicado por ogrilofalante às 09:52

07
Mar 13

 

 

Depois de trapalhadas umas atrás das outras! Depois de tantas promessas feitas e que vieram a ter como resultado o seu contrário! Depois de tantas coisas ditas e depois desditas! Que tem o  chefe deste desgoverno a dizer acerca daquilo que, o outrora lider da oposição dizia quando estava do outro lado do portão? 

 

Passos Coelho quer responsabilização civil e criminal por maus resultados da economia (6-11-2010)

publicado por ogrilofalante às 16:27

23
Out 12

 “A troika tem fornecido pouquíssimo dinheiro e demasiado tardiamente” e, “em resultado desses empréstimos de emergência, tem-se exigido aos países deficitários que imponham programas imediatos e draconianos de cortes nos gastos e subidas de impostos, programas que os afundam em recessões ainda mais profundas e que são insuficientes, mesmo em termos puramente orçamentais, à medida que as economias encolhem e causam uma baixa de receitas fiscais”. Conhece esta história, não conhece?

publicado por ogrilofalante às 16:45

18
Set 12

Com as eleições de 2011 criou-se uma réstia de esperança para milhões de portugueses, pois foi prometido que o país iria mudar. Haveria mais justiça, blá blá blá . Passados todos estes meses o que vemos? Um país com mais injustiças. Um país mais pobre e a empobrecer todos os dias. Um país com muito mais desemprego que aquele que existia durante o governo anterior. Promessas feitas e não cumpridas. O governofaz  aquilo que antes se criticava quando  era oposição. Mentiras e aldrabices. Incompetência dos governantes. Derrapagens descontroladas. Arrufos na coligação. Governantes a falarem cada um para seu lado. Um estado cada vez mais obeso pois quanto a corte de gorduras, NADA. Injustiça social. Perda substancial dos rendimentos. 
A força anímica das pessoas tem limites. Toda a gente sabe da porcaria que o Sócrates fez, mas deixem que vos diga: estes,governantes em matéria de porcaria, não precisam de pedir meças ao Sócrates.
Isto não vai ficar assim! Ai não vai não!
O PSD fez a cama onde se vai deitar

publicado por ogrilofalante às 09:46

16
Set 12

 

 

 algures a circular na internet

ALLONS ... ENFANTS DE LA PATRIE!!!! BRAVO!!!

O Hollande é fraquito ... é fraquito... mas olhem o que já está a fazer.

Isto é o que, no cargo de Presidente, o François Hollande fez (não palavras mas... actos) em 56 dias de governo.

Estes factos têm sido escondidos pela imprensa portuguesa por orientação do ministro da propaganda, Relvas, e com a cumplicidade do próprio Passos, onde não se vislumbra qualquer referência, para que os portugueses não façam comparações entre o que é feito (como prometido) pelos socialistas franceses com o que este regime passista não faz, apesar da exaustiva promessa eleitoral em que iria abater as "gorduras", entre outras mentiras.

Os dados que aqui constam são oficiais, e foram traduzidos do Le Monde:

- Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os rendimentos respectivos foram para o Fundo da Previdência e destinam-se a serem distribuídos pelas regiões com maior número de centros urbanos e com os subúrbios mais ruinosos.

- Tornou a enviar um documento (doze linhas) para todos os órgãos estatais que dependem do governo central em que comunicou a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase a insultar os
altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha
650.000€/ano, não se pode dar ao luxo de comprar um bom carro para si com o seu rendimento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras" . Fora os Peugeot e os Citroen 345 milhões de euros foram salvos imediatamente e transferidos para criar (a partir de 15 de Agosto de 2012) 175 institutos de pesquisa científica avançada de alta tecnologia, assumindo o emprego de 2560 desempregados jovens cientistas, "para aumentar a competitividade e produtividade da nação."

- Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido "*socialmente
imoral*") e emitiu um decreto presidencial que criou uma taxa de emergência de aumento de *75% em impostos para todas as famílias que ganhem mais de 5 milhões de euros/ano.* Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal) sem afectar um euro do orçamento, contratou
59.870 diplomados desempregados, dos quais 6.900 a partir de 1 de Julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de Setembro, como professores na educação pública.

- Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas privadas, e pôs em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e
3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o investimento em infra-estrutura nacional.

- Estabeleceu um "bónus-cultura" presidencial, um mecanismo que permite a qualquer pessoa pagar zero de impostos se se estabelecer como uma cooperativa e abrir uma livraria independente contratando, pelo menos, dois licenciados desempregados (a partir da lista de desempregados), a fim de economizar dinheiro dos gastos públicos e contribuir para uma contribuição mínima para o emprego e o relançamento de novas posições sociais.

- Aboliu todos os subsídios do governo para revistas, fundações e editoras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatais"
que financiam acções de actividades culturais com base na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de marketing avançados.

- Lançou um processo muito complexo que dá aos bancos uma escolha (sem
impostos): Quem proporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens recebe benefícios fiscais, e quem oferece instrumentos financeiros paga uma taxa adicional: é pegar ou largar.

- Reduziu em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganhavam mais de 164; 800.000€ por ano. Com esse valor (cerca de 4 mil
milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para "mães solteiras" em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vá à escola primária, e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento.

Resultado: Olhem que SURPRESA !!!

O spread com títulos alemães caiu, por magia.

A inflação não aumentou.

A competitividade da produtividade nacional aumentou no mês de Junho, pela primeira vez nos últimos três anos.

Portanto, as promessas eleitorais estão a ser cumpridas na íntegra, passo a passo. E é assim que tem de ser, mas só possível com gente de carácter e que honra a sua palavra dada ao povo antes do dia das eleições.
 
publicado por ogrilofalante às 16:13

30
Jul 12
Não deixe para amanhâ o que deve ver hoje, pois amanhã este vídeo poderá ter sido eliminado no you tub. Outros menos comprometedores já desapareceram. Bem prega o frei Tomás...








publicado por ogrilofalante às 08:46

10
Abr 12

Com podem os portugueses ter confiança nos políticos que nos governam se eles dizem hoje  uma coisa e amanhã o seu contrário?

Criticam os governos quando estão na oposição e fazem aquilo que criticaram quando estão no governo.

A parelha da foto, há algum tempo atrás, barafustava cobras e lagartos contra o governo de Sócrates sobre o preço dos combustíveis. Hoje, estão muito caladinhos sobre os preços dos mesmos. Assim prega o frei Tomás...

Ver aqui e aqui aquilo que Portas disse  e também aqui  e ainda aqui, o que disse Passos Coelho.

Dá vómitos ouvir o que disseram ontem e aquilo que dizem e praticam hoje.

publicado por ogrilofalante às 11:03

03
Abr 12

Tudo isto está no pasquim Povo Livre de 25 de Maio de 2011

Basta comparar aquilo que esta corja disse ontem e faz hoje.

A mudançaq nota-se! Os portugueses que o digam.

 

 

Marco António Costa encontra no “falhanço
absoluto” da governação as actuais
altíssimas e inéditas taxas de desemprego

 

 Para Marco António Costa este número resulta do “falhanço absoluto da governação do PS que não conduziu,
sob o ponto de vista das políticas económicas, de forma correta o país”.
Este é “o balanço que se pode fazer da governação do PS: em número de vítimas que essa governação produziu,
em número de desempregados, em portugueses sem nenhum tipo de esperança neste momento e em número de
empresas que faliram na região Norte durante este período”, destacou.

 

José Sócrates devia “chorar de vergonha”
com aumento de desemprego, afirma Luís
Montenegro


 O deputado do PSD Luís Montenegro defende que o Governo
“não merece uma nova oportunidade” após o país ter atingido
os 12,4 por cento de desemprego, uma taxa que deveria “fazer o
primeiro-ministro chorar de vergonha”.
“Este primeiro-ministro não merece uma nova oportunidade.
Quem merece são os portugueses, uma oportunidade para voltar a
ter confiança no futuro”, afirmou Luís Montenegro, considerando que
o Governo PS deixou o país “à beira do colapso social, económico
e financeiro”.
Na abertura do debate sobre a situação económica e social do
país, na comissão permanente da Assembleia da República, dia 19 de
Maio, Luís Montenegro argumentou que os números do desemprego
divulgados pelo INE, 12,4 por cento no primeiro trimestre do ano,
“são a parte mais negra da governação falhada de José Sócrates”.

 

Carlos Moedas lembra que José Sócrates
levou Portugal “ao buraco”

 

O candidato a deputado pelo PSD Carlos Moedas afirmou em Vila Nova de Milfontes, num jantar de campanha em que esteve
Passos Coelho, que o secretário-geral do PS, José Sócrates, levou o país “ao buraco” e agora “não quer parar de cavar”, porque pretende
prosseguir com as mesmas políticas.

 

 O ataque social
João César das Neves

 

A maior parte das pessoas em Portugal está zangada. Os outros estão assustados ou só tristes. Estas atitudes, se parecem justificadas, são muito inconvenientes. Neste
período, mais que nunca, é necessário espírito lúcido, cabeça fria, imaginação serena. Tudo isto é incompatível com medo, tristeza e sobretudo raiva. Não admira a indigência
dos debates.
Razão central da fúria é o suposto ataque ao Estado social. Alegadamente os terríveis neoliberais querem usar a crise para desmantelar os direitos laborais, de saúde,
protecção e outros benefícios. Autopromovidos defensores da justiça e solidariedade chegam a proclamar uma guerra santa contra a ameaça. Mas os seus argumentos são
falsos, enganadores e perversos.

 

Mais uma voz portuguesa
que se levanta

Alvaro Santos Pereira

 

1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos
90 anos
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida
pública este ano vai rondar os 100% do PIB
3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais
25% do PIB nacional)
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das
PPP (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nossos governantes para fazer
obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos
governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos).
Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou
aos 11,1% e continua a aumentar.
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados
há mais de 12 meses
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente
todos os indicadores possíveis
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de
230% do PIB
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase
110% do PIB
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento
disponível
13) As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente,
ao nosso Estado
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre
os 8% e os 10% do PIB
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil.
Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor
do que o México e a Turquia)
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso
já ultrapassa os 50% do PIB
22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos
Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões,
100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, um número
indeterminado de parcerias-publicas-privadas, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e
sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1
Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários
de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional,
2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas
Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos,
350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de
Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda
308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação
e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Intermunicipais.
22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e
despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram
pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado
tem ficado imune à austeridade

publicado por ogrilofalante às 15:23

26
Fev 12

 Passos Coelho bem avisou que iria fazer cortes na despesa. Só não disse que era na nossa. A nossa despesa com alimentação, habitação e transportes está cada vez menor...
Os portugueses vivem hoje num país nórdico: pagam impostos como no Norte da Europa; têm um nível de vida como no Norte de África. Como são um povo ao qual é difícil agradar, ainda se queixam. Sem razão, evidentemente.
A campanha eleitoral foi dominada por uma metáfora, digamos, dietética: o Estado era obeso e precisava de emagrecer. Chegava a ser difícil distinguir o tempo de antena do PSD de um anúncio da Herbalife. "Perca peso orçamental agora! Pergunte-me como!" O problema é que, ao que parece, um Estado gordo é caro, mas um Estado magro é caríssimo. Aqueles que acusavam o PSD de querer matar o Estado à fome enganaram-se. O PSD quer engordá-lo antes de o matar, como se faz com o porco. Ninguém compra um bácoro escanzelado, e quem se prepara para comprar o Estado também gosta mais de febra do que de osso.

Embora o nutricionismo financeiro seja difícil de compreender, parece-me que deixámos de ter um Estado obeso e passámos a ter um Estado bulímico. Pessoalmente, preferia o gordo. Comia bastante mas era bonacheirão e deixava-me o décimo terceiro mês (o atual décimo segundo mês e meio, ou os décimos terceiros quinze dias) em paz.
Enfim, será o preço a pagar por viver num país com 10 milhões de milionários. Talvez o leitor ainda não tenha reparado, mas este é um país de gente rica: cada português tem um banco e uma ilha. É certo que é o mesmo banco e a mesma ilha, mas são nossos. Todos os contribuintes são proprietários do BPN e da Madeira. Tal como sucede com todos os banqueiros proprietários de ilhas, fizemos uma escolha: estes são luxos caros e difíceis de sustentar. Todos os meses, trabalhamos para sustentar o banco e a ilha, e depois gastamos o dinheiro que sobra em coisas supérfluas, como a comida, a renda e a eletricidade.
Felizmente, o governo ajuda-nos a gerir o salário com inteligência. Pedro Passos Coelho bem avisou que iria fazer cortes na despesa. Só não disse que era na nossa, mas era previsível. A nossa despesa com alimentação, habitação e transportes está cada vez menor. Afinal, o orçamento gordo era o nosso. Agora está muito mais magro, elegante e saudável. Mais sobra para o banco e para a ilha.

publicado por ogrilofalante às 20:22

01
Fev 12

Este senhor anda desaparecido! Desde que foi para o governo, ninguém mais  ouviu a cassete antes repetida  vezes sem contas.

Quando na oposição, dizia que Portugal nunca tinha tido tantos desempregados como até então. É só ver hoje os números. Agora não pode dizer nada embora a situação esteja substancialmente pior.

Em relação à criminalidade, dizia que os número de crimes durante o  governo de Sócrates eram assustadores. Hoje,  o nível, a sofisticação e a violência é pior que há um ano atrás e Sua Exª nada diz.

Bem prega o frei Tomás...

publicado por ogrilofalante às 21:24

27
Nov 11

Moedas conselheiro dizia isto:

http://economico.sapo.pt/noticias/recessao-nada-tem-a-ver-com-crise-internacional_118015.htm

 

Moedas governante diz isto:

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2011/09/27/portugal-vai-ter-recessao-em-2012-mais-profunda-que-o-previsto-confirma-carlos-moedas

 

Em que ficamos senhor moedas? Talvez enm trocos, ou melhor: em troca tintas

publicado por ogrilofalante às 20:11

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