Cavaco pede "compromisso de regime" na Justiça
Num insistente apelo ao apaziguamento, Cavaco lembrou que as reformas tem que ser feitas com base no diálogo e na colaboração institucional e avisou que "ninguém sai imune da crise de credibilidade que vem afectando a nossa justiça."
"A ministra Paula Teixeira da Cruz defendeu hoje que cabe a todos os agentes da Justiça "lutar por uma sociedade mais justa e mais simples".
A sociedade reclama de todos um entendimento para que a Justiça funcione. É proibido deixar de acreditar. Temos que lutar por uma sociedade mais justa e mais simples, temos que todos colaborar neste esforço. Não precisamos de fazer revoluções, mas é possível em conjunto encetar reformas relevantes", defendeu a ministra.
Marinho Pinto
Governo entrou em "delírio populista"
O Bastonário da Ordem dos Advogados acusou a ministra da Justiça de levar a cabo uma ‘política errática', voltada para o populismo e que revela ser ‘incapaz' de resolver os problemas do sector.
Noronha
Há "limites" até para as "soluções excepcionais"
Noronha criticou os que dizem, sem mais, que "em época difícil não há direitos adquiridos" e defendeu: "não se nega que em situações excepcionais possa haver soluções excepcionais mas com limites definidos". E deixou um aviso a rematar o discurso: "falar na inexistência de direitos adquiridos num discurso unilateral e unipolar, ainda por cima num país de rendimentos tão desiguais, pode ser a abertura da caixa de Pandora que nos leve ao Inverno - ou ao Inferno - do nosso descontentamento."