Este blog destapa o que alguns se esforçam por encobrir

05
Jun 13

 

 

Longe vão os tempos em que o Crato era um tipo simpático que escrevia umas coisas de que os professores até gostavam, era o tempo da maldita Lurdinhas. Passados apenas dois anos já haverão mais de 10 mil professores que sentem que vão ter saudades, salas a abarrotar de saudades da bruxa Lurdinhas, aquela figura maléfica que um dia se lembrou de fazer avaliações e até introduziu os contratos de três anos. Nesse tempo longínquo os professores até iam ao Menezes receber o seu apoio e algumas personalidades da direita granjearam a sua simpatia, foi o caso de Crato cuja designação para ministro foi um alívio para os sacrificados profissionais do ensino e defensores da escola pública.
 
Agora o tal Crato organiza o maior despedimento colectivo e selvagem de professores da história da humanidade e já diz que fazer greve é brincar com os alunos, expressão digna de um qualquer fascista muito empenhado nos interesses da nação. Como se sentirão os professores que festejaram a designação de Crato, já terão saudades da Lurdinhas?

«O ministro da Educação e Ciência (MEC) disse hoje acreditar que "há muitos professores divididos" em relação às greves, considerando que as datas escolhidas pelos sindicatos transformam os alunos "em reféns".

Em entrevista à TVI24, o ministro Nuno Crato criticou a decisão de os sindicatos de professores terem decidido fazer greves às avaliações (entre 07 e 14 de junho) e terem agendado uma greve geral para o dia em que se realiza o primeiro exame nacional do ensino secundário.

"Estamos dispostos a toda a negociação. Mas este tipo de atitude, que é tomar como refém os nossos alunos, é algo com que não se deve brincar", afirmou Nuno Crato.» [DN]

publicado por ogrilofalante às 23:02
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26
Abr 13

 Finalmente revelou-se com a maior desfassatez as intenções de Cavaco Silva. Com o discurso de ontem disse-o claramente de que lado está. Diz ser o  presidente de todos os portugueses mas escolheu estar do lado do seu partido. Em lugar de apelar ao povo português para se unir de forma a que sejam ultrapassadas as dificuldades que o país atravessa, vem pelo contrário apelar a que todos se unam no projeto deste governo que está a empurrar Portugal para o abismo de muitos e para o bem estar de alguns.

Sr presidente, se já pouca consideração tinha por si, agora essa agora terminou de vez. O sr. irá ficar na História como o mais medíocre dos presidentes que Portugal já teve. Nem Américo Tomás conseguiu ultrapassa.

publicado por ogrilofalante às 12:07

10
Abr 13

Depois do Relvas, de que é que estes personagens estão à espera para se irem embora?

Este governo falhou em toda a linha! Prometeu aquilo que não cumpriu por incapacidade e  irresponsabilidade. Disse que não iria aumentar os impostos, e foi o que se viu. Que não iria haver cortes nos subsídios de férias e 13º mês (pois isso era um disparate) e viu-se. Que não iria haver despedimentos na função pública e o resultado está à vista. Disse que iria cortar nas gorduras, e cada vez o estado está mais obeso. Iria dimuinuir a dívida pública que em 2010 representava         93.5 % do PIB, em 2011, 108.1% e hoje já ultrapassa os 123%.

 Depois faz um orçamento que de antemão era certo que tinha várias inconstitucionalidades e mesmo a ser avisado a tempo e horas, teimou em insistir. Finalmente tentou chantagiar o Tribunal Constitucional tentado arrastar este para os erros da sua governação.

Por tudo isto, e mais o que não foi dito neste post, este governo já está fora do prazo de validade. Quando o prazo de validade termina, o ultimo fim a dar à coisa, é lixo!

publicado por ogrilofalante às 09:52

08
Mar 13





publicado por ogrilofalante às 20:14
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21
Fev 13

"Esta é a ideia única, a que toda a imprensa se deve ligar, que se deve ensinar ao povo, que se deve pregar como o verbo de salvação. Destruir a maioria.
O Governo está levando o País à miséria pelo imposto, à estiolação pela centralização, ao fim da liberdade pelo começo da polícia e das instituições reacionárias. O Governo está abandonado pelo País e apoiado pela maioria. O Governo só tem a vida que a maioria lhe dá; os passos que ele dá para o mal, é ela quem os sustenta e os aplaude; o fim da maioria significa o fim do Governo; o fim do governo significa o fim da vexação.
Ora, será muito difícil ao País destruir a maioria? Não.
Os deputados da maioria são procuradores que atraiçoaram os seus constituintes.
O País pode cassar-lhes a procuração.
Se lha deu para que eles velassem pelo povo, e eles o estão vexando, tem o direito a chamá-los à acusação, a interrogar-lhes a consciência, e, se lá dentro encontrarem o negro gérmen da traição, cassar-lhes os mandatos"


Este texto jornalístico do Eça, escrito em 1867 é um fiel retrato do país atual

publicado por ogrilofalante às 22:37

    Cada dia que passa vê-se o abismo mais próximo. O cidadão comum confronta-se  todos os dias a enfrentar novas dificuldades a todos os níveis. Muitas dessas dificuldades devem-se  à politica autista daqueles que nos governam que fazem de Portugal um laboratório para as suas  experiências neoliberais.  Meio mundo já disse  (e não são só os economistas "cá de casa") que o caminho do "custe o que custar" é um erro. Essa teimosia do custe o que custar está a custar um preço demasiado alto que  já estamos a pagar e iremos continuar a pagar por muitos e muitos anos.  No meio deste caldeirão fervilhante em que o país se encontra, parece que que os nossos (des) governantes concluiram que  deveriam arrepiar caminho depois das desatrosas políticas dos ultimos dezoito meses. Foram as derrapagens constantes dos orçamentos e  suas retificações. As metas a que se propunham  eram metas irrealistas e os seus objetivos ficavam sempre aquém  das  previsões.

Finalmente, depois de deixarem na miséria centenas de milhares de portugueses, os incompetentes governantes parecem ter concluido finalmente que a única saida para Portugal é esquecerem que o custe o que custar tem limites. Agora Parece que este governo deu uma pirueta. Propoem-se pedir o alargamento dos prazos, coisa que até agora era um sacrilégio falar nela. Concluiram tarde que a recessão nos iria engolir.

  Apesar do incalculável custo económico e humano (a grande quantidade de massa cinzenta que já abandonou o país) esperemos que ainda se vá a tempo de corrigir a rota.

 O País está no limite do desemprego, do défice, dos impostos, baixa nas exportações e também  farto deste governo.

 

Links que vale a ver ver:

 

http://www.youtube.com/watch?v=8uUAU9DDErw

 

http://www.tvi24.iol.pt/politica/passos-coelho-troika-tvi24/1321869-4072.html

 

http://expresso.sapo.pt/passos-portugal-vai-cumprir-o-programa-custe-o-que-custar-diz-passos=f702383

 

http://economico.sapo.pt/noticias/o-vocabulario-de-passos-coelho-de-a-a-z_155058.html

publicado por ogrilofalante às 10:30

01
Jan 13

Eis que 2013 começou! Vamos fazer figas para que "as Mayas" da nossa praça se enganem quanto aos prognósticos que tem feito para 2013. Se as coisas acontecerem como eles dizem, realmente a coisa vai ficar preta. Como muitas das vezes esses senhores se enganam, resta-nos esperar.

Desejos de bom Ano a todos aqueles que por cá passam. 

publicado por ogrilofalante às 19:03
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04
Nov 12

Só visto! Não é preciso comentários

publicado por ogrilofalante às 18:53

19
Set 12

Por favor, tenha dó.

Eis o que foi dito por Passos Coelho

Isto já não vai lá com as suas rezas.

 30/3/2011: " A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento

 "pois sr. pm , não tinha fundamento. Agora ve-se. Pergunte aos portugueses se teve ou não teve fundamento"

1/4-2011: "Já ouvi o primeiro ministro [Sócrates] dizer que o PSD quer acaber com o 13º mês, mas nós nunca falamos disso. É um disparate"

" de facto o PSD nunca disse que iria acabar com 13º mês. O que aconteceu, é que o pm que é presidente do PSD não só cortou o

13º mês como também o 14º"

12/4/2011: "O PSD chumbou o PEC4 porque tem que dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento".

" sr Passos Coelho, se a mentira, e a falta de carácter fizessem cair o cabelo, o sr. já estava careca há muito."

5/5/2011: "Se formos governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar salários para sanear o sistema português mas temos de ser efectivos a cortar nas gorduras" .

" O sr. mentiu com todos os dentes. Cada afirmação que o sr. fez, veio a concretizar-se no seu contrário. E já agora, onde foram cortadas as chamadas gorduras?  Provávelmente para o sr., a TSU faz parte das gorduras..."

Outubro 2011: "A redução da TSU funciona muito bem no quadro dos modelos que se usam na universidade, mas ainda não foi usada deliberadamente por nenhum país para ganhar competividade."

" Pois, aquilo que o sr. afirmou, levava a supor que a prática seria um fiasco: Depois de o sr ter anunciado tal medida, (ainda não foi posta em prática) mas ao que parece, politica e económicamente é um FIASCO".

Sr. pm, ponha-se ao fresco e vá dar banho ao cahorro!

 



 

 


publicado por ogrilofalante às 09:57

18
Set 12

Com as eleições de 2011 criou-se uma réstia de esperança para milhões de portugueses, pois foi prometido que o país iria mudar. Haveria mais justiça, blá blá blá . Passados todos estes meses o que vemos? Um país com mais injustiças. Um país mais pobre e a empobrecer todos os dias. Um país com muito mais desemprego que aquele que existia durante o governo anterior. Promessas feitas e não cumpridas. O governofaz  aquilo que antes se criticava quando  era oposição. Mentiras e aldrabices. Incompetência dos governantes. Derrapagens descontroladas. Arrufos na coligação. Governantes a falarem cada um para seu lado. Um estado cada vez mais obeso pois quanto a corte de gorduras, NADA. Injustiça social. Perda substancial dos rendimentos. 
A força anímica das pessoas tem limites. Toda a gente sabe da porcaria que o Sócrates fez, mas deixem que vos diga: estes,governantes em matéria de porcaria, não precisam de pedir meças ao Sócrates.
Isto não vai ficar assim! Ai não vai não!
O PSD fez a cama onde se vai deitar

publicado por ogrilofalante às 09:46

15
Set 12
Na cidade do Porto

 

Na capital

 

Depois das centenas de milhares  de pessoas que hoje se manifestaram contra as medidas que o governo tem tomado ou vai tomar, a "trupe" (para não utilizar outro termo ) que está á frente dos destinos do país, deverá tirar as devidas ilações. A partir de hoje, nada será como dantes e o governo que se cuide pois o POVO parece ter acordado da letargia em que tem estado. Portugal precisa de gente capaz de pôr na ordem estes políticos medíocres. Quiça, fazer o mesmo que na Islândia.
publicado por ogrilofalante às 23:41

30
Jul 12
Não deixe para amanhâ o que deve ver hoje, pois amanhã este vídeo poderá ter sido eliminado no you tub. Outros menos comprometedores já desapareceram. Bem prega o frei Tomás...








publicado por ogrilofalante às 08:46

08
Jul 12

  Não me canso de dizer sobre aquilo que os políticos fazem nos governos, e o que eles criticam quando são oposição. Poderia estar aqui a citar um rol de situações com as quais nos deparamos frequentemente.

  Mais um caso. Desta vez, (leia aqui no jornal o Sol)aquilo que o PSD  tanto apregoava e que queria colocar na lei, ao não o ter feito, poderá   servir,  mais uma vez,  para jogadas políticas onde a ética não passa de letra morta. Provavemente irão surgir outros casos similares.

Usando novamente aquela celebérrima frase que diz: bem prega o frei Tomás. Faz como ele diz não faças como ele faz.

publicado por ogrilofalante às 16:53

18
Mai 12

Jornal "Público": Miguel Relvas acusado de ameaçar jornalista


Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares é acusado pelo Conselho de Redação do jornal "Público" de ter ameaçado a jornalista Maria José Oliveira, de quem "divulgaria, na Internet, dados da vida privada", caso uma notícia fosse publicada.

Ao estado a que isto chegou. Um ministro a chantagiar uma jornalista.
publicado por ogrilofalante às 22:24

25
Abr 12

                                                                                                                                                          

 

Foram os dicursos habituais de circuntâsncia mas há que salientar o discurso de Cavaco.

Foi muito positivo quando realçou aquilo que de bom tem o país e que deve ser mostrado aqueles que não nos conhecem ou que desconhecem aquilo de bom que temos. Retiro desse discurso o que disse sobre o avanço na   ciência, na educação, na saúde, na segurança social nos ultimos dez anos.

Voltando às comemoraçoes do ano passado, há uma enorme contradição quando da mesma tribuna disse que os ultimos dez anos foram uma década perdida. Sr presidente, aconselho-o a consultar um nerologista pois se ainda não tem Alzhaimer, já está a dar sinais dessa doença.

publicado por ogrilofalante às 16:13

24
Abr 12

Este texto jornalístico do Eça, escrito em 1867 é um fiel retrato do país atual

 

"Esta é a ideia única, a que toda a imprensa se deve ligar, que se deve ensinar ao povo, que se deve pregar como o verbo de salvação. Destruir a maioria.
O Governo está levando o País à miséria pelo imposto, à estiolação pela centralização, ao fim da liberdade pelo começo da polícia e das instituições reacionárias. O Governo está abandonado pelo País e apoiado pela maioria. O Governo só tem a vida que a maioria lhe dá; os passos que ele dá para o mal, é ela quem os sustenta e os aplaude; o fim da maioria significa o fim do Governo; o fim do governo significa o fim da vexação.
Ora, será muito difícil ao País destruir a maioria? Não.
Os deputados da maioria são procuradores que atraiçoaram os seus constituintes.
O País pode cassar-lhes a procuração.
Se lha deu para que eles velassem pelo povo, e eles o estão vexando, tem o direito a chamá-los à acusação, a interrogar-lhes a consciência, e, se lá dentro encontrarem o negro gérmen da traição, cassar-lhes os mandatos"

publicado por ogrilofalante às 16:07
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10
Abr 12

Com podem os portugueses ter confiança nos políticos que nos governam se eles dizem hoje  uma coisa e amanhã o seu contrário?

Criticam os governos quando estão na oposição e fazem aquilo que criticaram quando estão no governo.

A parelha da foto, há algum tempo atrás, barafustava cobras e lagartos contra o governo de Sócrates sobre o preço dos combustíveis. Hoje, estão muito caladinhos sobre os preços dos mesmos. Assim prega o frei Tomás...

Ver aqui e aqui aquilo que Portas disse  e também aqui  e ainda aqui, o que disse Passos Coelho.

Dá vómitos ouvir o que disseram ontem e aquilo que dizem e praticam hoje.

publicado por ogrilofalante às 11:03

03
Abr 12

Tudo isto está no pasquim Povo Livre de 25 de Maio de 2011

Basta comparar aquilo que esta corja disse ontem e faz hoje.

A mudançaq nota-se! Os portugueses que o digam.

 

 

Marco António Costa encontra no “falhanço
absoluto” da governação as actuais
altíssimas e inéditas taxas de desemprego

 

 Para Marco António Costa este número resulta do “falhanço absoluto da governação do PS que não conduziu,
sob o ponto de vista das políticas económicas, de forma correta o país”.
Este é “o balanço que se pode fazer da governação do PS: em número de vítimas que essa governação produziu,
em número de desempregados, em portugueses sem nenhum tipo de esperança neste momento e em número de
empresas que faliram na região Norte durante este período”, destacou.

 

José Sócrates devia “chorar de vergonha”
com aumento de desemprego, afirma Luís
Montenegro


 O deputado do PSD Luís Montenegro defende que o Governo
“não merece uma nova oportunidade” após o país ter atingido
os 12,4 por cento de desemprego, uma taxa que deveria “fazer o
primeiro-ministro chorar de vergonha”.
“Este primeiro-ministro não merece uma nova oportunidade.
Quem merece são os portugueses, uma oportunidade para voltar a
ter confiança no futuro”, afirmou Luís Montenegro, considerando que
o Governo PS deixou o país “à beira do colapso social, económico
e financeiro”.
Na abertura do debate sobre a situação económica e social do
país, na comissão permanente da Assembleia da República, dia 19 de
Maio, Luís Montenegro argumentou que os números do desemprego
divulgados pelo INE, 12,4 por cento no primeiro trimestre do ano,
“são a parte mais negra da governação falhada de José Sócrates”.

 

Carlos Moedas lembra que José Sócrates
levou Portugal “ao buraco”

 

O candidato a deputado pelo PSD Carlos Moedas afirmou em Vila Nova de Milfontes, num jantar de campanha em que esteve
Passos Coelho, que o secretário-geral do PS, José Sócrates, levou o país “ao buraco” e agora “não quer parar de cavar”, porque pretende
prosseguir com as mesmas políticas.

 

 O ataque social
João César das Neves

 

A maior parte das pessoas em Portugal está zangada. Os outros estão assustados ou só tristes. Estas atitudes, se parecem justificadas, são muito inconvenientes. Neste
período, mais que nunca, é necessário espírito lúcido, cabeça fria, imaginação serena. Tudo isto é incompatível com medo, tristeza e sobretudo raiva. Não admira a indigência
dos debates.
Razão central da fúria é o suposto ataque ao Estado social. Alegadamente os terríveis neoliberais querem usar a crise para desmantelar os direitos laborais, de saúde,
protecção e outros benefícios. Autopromovidos defensores da justiça e solidariedade chegam a proclamar uma guerra santa contra a ameaça. Mas os seus argumentos são
falsos, enganadores e perversos.

 

Mais uma voz portuguesa
que se levanta

Alvaro Santos Pereira

 

1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos
90 anos
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida
pública este ano vai rondar os 100% do PIB
3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais
25% do PIB nacional)
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das
PPP (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nossos governantes para fazer
obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos
governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos).
Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou
aos 11,1% e continua a aumentar.
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados
há mais de 12 meses
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente
todos os indicadores possíveis
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de
230% do PIB
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase
110% do PIB
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento
disponível
13) As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente,
ao nosso Estado
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre
os 8% e os 10% do PIB
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil.
Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor
do que o México e a Turquia)
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso
já ultrapassa os 50% do PIB
22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos
Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões,
100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, um número
indeterminado de parcerias-publicas-privadas, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e
sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1
Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários
de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional,
2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas
Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos,
350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de
Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda
308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação
e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Intermunicipais.
22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e
despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram
pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado
tem ficado imune à austeridade

publicado por ogrilofalante às 15:23

08
Mar 12

Afinal onde pára a fé da ministra? E vai gente desta para o governo esperando que a sua fé resolva os problemas. Assim, NÃO!

JN 21 Fevereiro 2012

A ministra da Agricultura diz que tem "fé" que chova nas próximas semanas

 TSF 21 de Fevereiro 2012

 Nesse sentido, a ministra da Agricultura disse que mantém a fé de que há-de chover.

 SIC noticias 8 de Março 2012

 A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, disse na quarta-feira que o Governo português já enviou "uma carta" para Bruxelas por causa da seca e dos seus efeitos na agricultura

publicado por ogrilofalante às 09:14
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05
Mar 12

Este fim de semana houve congresso em  dos Magistrados do MP em Vila Moura. porque não o fizetram em Montalegre ou  em Vinhais?

Com tanto patrocínio, cada leitor que tire as suas conclusões.

Já agora estou a pensar fazer um congresso com os leitores do blog. Será que posso contar com estes senhores para que as nossas famílias se "divirtam à tripa forra"'

 

http://cibertulia.blogs.sapo.pt/1657724.html

http://outrosdireitos.blogspot.com/2012/03/transparencias.html

http://gotadeagua53.blogspot.com/2012/03/o-ministerio-publico-reune-se-custa-de.html

publicado por ogrilofalante às 11:05

03
Mar 12

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.

São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.

Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?

Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!

Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.

Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

Mia Couto

publicado por ogrilofalante às 17:09

02
Mar 12

O Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, autorizou o pagamento de 4,4 milhões de euros à Lusoponte para compensar a empresa pela não cobrança de portagens na Ponte 25 de Abril. Isto, apesar de saber que a isenção em Agosto neste trajecto acabou o ano passado e que a Lusoponte ficou com o dinheiro das portagens - as receitas de todas concessões rodoviárias são das Estradas de Portugal. Assim, a empresa recebeu duas vezes.

A decisão consta de um despacho assinado no dia 21 de Novembro do ano passado, depois de um pedido de compensação da empresa. E tanto o dinheiro das portagens como o dinheiro da compensação continuam nas mãos da concessionária.

Tendo a Lusoponte retido o dinheiro das portagens de Agosto, a empresa pública Estradas de Portugal (EP), gestora de todas as infra-estruturas rodoviárias do país, decidiu descontar os 4,4 milhões de euros ao pagamento normal efectuado à Lusoponte. Pagou 2,3 milhões de euros à Lusoponte, em vez dos 6,7 milhões acordados no Acordo de Reequilíbrio Financeiro VIII, pois este documento não previa a cobrança de portagens em Agosto.

Mas a empresa liderada por Joaquim Ferreira do Amaral, antigo ministro das Obras Públicas de Cavaco Siva num governo do do PSD, discordou da decisão da EP e pediu à empresa para efectuar o pagamento pelos moldes anteriores à introdução de portagens, apesar de ter retido o dinheiro das portagens.

publicado por ogrilofalante às 17:46

29
Fev 12

De austeridade em austeridade (no tempo do Sócrates era de PEC em PEC)  dentro de pouco tempo teremos que nos socorrer a  este novo modelo de dentistas  "Low Cost" pois o pouco dinheiro dos portugueses, não chega para se dar ao "luxo" de ir a um dentista a sério.

publicado por ogrilofalante às 20:14

26
Fev 12

 Passos Coelho bem avisou que iria fazer cortes na despesa. Só não disse que era na nossa. A nossa despesa com alimentação, habitação e transportes está cada vez menor...
Os portugueses vivem hoje num país nórdico: pagam impostos como no Norte da Europa; têm um nível de vida como no Norte de África. Como são um povo ao qual é difícil agradar, ainda se queixam. Sem razão, evidentemente.
A campanha eleitoral foi dominada por uma metáfora, digamos, dietética: o Estado era obeso e precisava de emagrecer. Chegava a ser difícil distinguir o tempo de antena do PSD de um anúncio da Herbalife. "Perca peso orçamental agora! Pergunte-me como!" O problema é que, ao que parece, um Estado gordo é caro, mas um Estado magro é caríssimo. Aqueles que acusavam o PSD de querer matar o Estado à fome enganaram-se. O PSD quer engordá-lo antes de o matar, como se faz com o porco. Ninguém compra um bácoro escanzelado, e quem se prepara para comprar o Estado também gosta mais de febra do que de osso.

Embora o nutricionismo financeiro seja difícil de compreender, parece-me que deixámos de ter um Estado obeso e passámos a ter um Estado bulímico. Pessoalmente, preferia o gordo. Comia bastante mas era bonacheirão e deixava-me o décimo terceiro mês (o atual décimo segundo mês e meio, ou os décimos terceiros quinze dias) em paz.
Enfim, será o preço a pagar por viver num país com 10 milhões de milionários. Talvez o leitor ainda não tenha reparado, mas este é um país de gente rica: cada português tem um banco e uma ilha. É certo que é o mesmo banco e a mesma ilha, mas são nossos. Todos os contribuintes são proprietários do BPN e da Madeira. Tal como sucede com todos os banqueiros proprietários de ilhas, fizemos uma escolha: estes são luxos caros e difíceis de sustentar. Todos os meses, trabalhamos para sustentar o banco e a ilha, e depois gastamos o dinheiro que sobra em coisas supérfluas, como a comida, a renda e a eletricidade.
Felizmente, o governo ajuda-nos a gerir o salário com inteligência. Pedro Passos Coelho bem avisou que iria fazer cortes na despesa. Só não disse que era na nossa, mas era previsível. A nossa despesa com alimentação, habitação e transportes está cada vez menor. Afinal, o orçamento gordo era o nosso. Agora está muito mais magro, elegante e saudável. Mais sobra para o banco e para a ilha.

publicado por ogrilofalante às 20:22

19
Fev 12

17 -01 2011 (candidato à presidência da República)


Cavaco Silva incentiva alunos do privado a manifestarem-se

"Manifestações são sinal de vitalidade da sociedade civil", afirmou o candidato.

"Considero importante que crianças, jovens, pais e professores venham para a rua para defender a sua escola. É um sinal de vitalidade da nossa sociedade civil", disse Cavaco Silva

 

16-02-2012  (presidente da República)


Visita de Cavaco a escola cancelada por “um impedimento”

Dezenas de alunos estavam pelo menos desde as 10h concentrados em frente ao portão da escola António Arroio à espera da chegada de Cavaco Silva – inicialmente a Presidência da República não deu qualquer explicação sobre o cancelamento.

 

Será este Cavaco o mesmo que incentivava há um ano atrás os alunos do ensino particular a manifestarem-se contra o status quo? Não! Este Cavaco de hoje, é aquela que quando era PM sofria de claustrofobia quando havia manifestações hostis. Há um ano, era sinal de vitalidade . E hoje o que é?

Como dizem os comunistas: cada cavadela sua minhoca...

 

 

publicado por ogrilofalante às 20:03

12
Fev 12

Um preso

Um desaparecido

E outro com dificuldades económicas

 

 

 

publicado por ogrilofalante às 19:22

06
Fev 12

 

Esta caiu-me na caixa de correio eletrónico e não podia deixar de dar uma ajudinha lançando também a minha "farpa e continuando com a máxima que me é muito querida. BEM PREGA O FREI TOMÁS...


Se ela continua a trabalhar, está a receber reforma porquê?!

Ela é loira, mas de burra não tem nada...
Sempre a pedirem-nos sacrifícios e “Eles " e “Elas “a receberem reformas, salários, subvenções vitalícias. Como é que isto algum dia irá para a frente, se todos ELES quando fazem as leis é para zelarem pelos seus próprios interesses ?
Se o cidadão normal tem de trabalhar 40 anos (ou mais) e só tem direito a uma pequena reforma, porque é que eles ao fim de oito anos de serviço já têm direito a reformas gordas?
É aqui que o governo tem de começar a cortar as gorduras...mas corta é nos nossos subsídios e eles continuam a fazer as suas vidinhas de nababos.
Divulguem!!! Basta de nos tratarem como atrasados mentais; passem ao maior número de pessoas que possam.
Foi assim que conseguimos que três ministros abdicassem dos seus subsídios de deslocação, quando (vergonha das vergonhas) têm casa em Lisboa.

Assunção Esteves (PSD), a actual Presidente da Assembleia da República, reformou-se aos 42 anos, com a pensão mensal (14 vezes ano) de 2.315,51€.
Está no Diário da República de 30/07/1998, IIsérie Nº 174 fls 10585 para vossa informação. Para que saibam ainda, a Senhora Assunção Esteves recebe ainda de vencimento mensal (14 vezes ano) 5.799,05€ e de ajudas de custas mensal (14 vezes ano) 2.370,07€. Aufere, portanto, a quantia anual de 146.784,82€. Ou seja, recebe do erário público, a remuneração média mensal de 12.232,07€ (Doze mil, duzentos e trinta e dois euros, sete cêntimos).
Relembramos que também tem direito a uma viatura oficial BMW a tempo inteiro!
E vem este IDIOTA do Passos Coelho sacar subsídios e pedir sacrifícios aos funcionários públicos e pensionistas!!! É mesmo preciso ter lata !!!

PARTILHEM

S E M  M E DO 

 

 

 

 

publicado por ogrilofalante às 18:45

01
Fev 12

Este senhor anda desaparecido! Desde que foi para o governo, ninguém mais  ouviu a cassete antes repetida  vezes sem contas.

Quando na oposição, dizia que Portugal nunca tinha tido tantos desempregados como até então. É só ver hoje os números. Agora não pode dizer nada embora a situação esteja substancialmente pior.

Em relação à criminalidade, dizia que os número de crimes durante o  governo de Sócrates eram assustadores. Hoje,  o nível, a sofisticação e a violência é pior que há um ano atrás e Sua Exª nada diz.

Bem prega o frei Tomás...

publicado por ogrilofalante às 21:24

28
Jan 12

De passo em passo, os alemães estão a tentar aquilo que não conseguiram em duas guerras: dominar a Europa. De cada vez que surge mais um episódio sobre a Grécia, lá vem a Merkel  ou a sua matilha com as garras afiadas a exigir um maior aperto no garrote aplicado aos pobres gregos do país berço da democracia.  De facto, nós, os portugueses, somos diferentes dos gregos em temperamento mas estamos no mesmo barco. Devemos demasiado! E devemos porquê? Bem! Os motivos são mais que muitos.  Para citar apenas dois.
1. A  generalidade dos portuguese tem poucos conhecimentos de gestão financeira básica.
2. Os bancos, aproveitando-se desta nossa lacuna acabaram por fazer aquilo que se faz com os “putos”. Põem  um pote de guloseimas em cima da mesa, e ao fim de pouco tempo ele está vazio e os “putos” com uma bruta dor de barriga por terem comido demasiadas guloseimas.
Desde a nossa entrada no euro, a taxa de juros veio por aí abaixo. Como os bancos tinham excesso de liquidez, desataram a oferecer dinheiro para tudo e mais alguma coisa. Os “putos como estavam desejosos de “guloseimas”, desataram a pedir empréstimos para a casa, para as férias, para o carro, etc. Os gerentes de conta dos bancos ofereciam dinheiro para tudo aquilo que os seus clientes quisessem pois ao “venderam” esses empréstimos,  ganhavam chorudas comissões. Como a grande maioria de nós pouco entende de finanças, achava que toda aquela fartura nunca mais iria acabar. Como tudo na vida, tudo tem um fim. E veio a crise do subprime e tudo se começou a desmoronar como um baralho de cartas. Alguns estados tentaram segurar alguns bancos de forma a que estes não falissem  injectando o dinheiro dos contribuintes. Agora,  todos os contribuintes estão a pagar com língua de palmo e o resultado está à vista. AUSTERIDADE! AUSTERIDADE! AUSTERIDADE! Até quando vamos aguentar?
Como se isto não bastasse, vêm os alemães e os franceses apertarem-nos o garrote. E  os nossos governantes  respondem, YES MEN. Os alemães, em surdina lá vão dizendo que os grego deveriam perder a sua soberania em relação ao seu orçamento. Depois exigirão outras coisas e se os portugueses não abrirem bem os olhos, poderá ser isso que nos espera.
Penso que chegará um dia que o BOM POVO PORTUGUÊS ACORDE DE VEZ E DIGA BASTA!

publicado por ogrilofalante às 15:05

27
Jan 12

Ao vaguear pela internet, hoje, encontram-se comentários para todos os gostos em relação ao corte dos feriados.

Os monárquicos ficam babados de felicidade ao saberem que o feriado do 5 de outubro deixa de figurar no calendário. Ao mesmo tempo, mostram um certo desconforo com o "corte" do 1º de dezembro. Muitos republicanos, discordam do "corte"  do 5 de outubro que é uma data que marcou o fim do regime monárquico dando o início da era republicana. Depois vem o governo e aqueles que o apoiam aplaudir a medida pois são mais quatro dias (ainda falta a igreja dizer quais os dias santos a eliminar no calendário)  para os portugueses trabalharem.  

 A seguir vêm os fóruns comentar o corte dos feriados. Para a classe governante, parece que todos os problemas do país se vão resolver com o corte dos feriados. Não é por aí que o país vai sair da "cepa torta". Sempre ouvi dizer que quando o exemplo não vem de cima as coisas não resultam. Toda a classe que domina ou tem influência nas decisões (sem exceção)  não der o exemplo, meus senhores, tirem o cavalinho da chuva pois os portugueses  vão mandar-vos bugiar.

Para este governo, quanto mais trabalharem os portugueses e menos despesa trouxerem,  melhor para  a "iniciativa privada" encher os bolsos. Já pouco falta para se trabalhar pela "côdea e a tigela de caldo"

publicado por ogrilofalante às 14:37
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