Este blog destapa o que alguns se esforçam por encobrir

27
Jan 12

Ao vaguear pela internet, hoje, encontram-se comentários para todos os gostos em relação ao corte dos feriados.

Os monárquicos ficam babados de felicidade ao saberem que o feriado do 5 de outubro deixa de figurar no calendário. Ao mesmo tempo, mostram um certo desconforo com o "corte" do 1º de dezembro. Muitos republicanos, discordam do "corte"  do 5 de outubro que é uma data que marcou o fim do regime monárquico dando o início da era republicana. Depois vem o governo e aqueles que o apoiam aplaudir a medida pois são mais quatro dias (ainda falta a igreja dizer quais os dias santos a eliminar no calendário)  para os portugueses trabalharem.  

 A seguir vêm os fóruns comentar o corte dos feriados. Para a classe governante, parece que todos os problemas do país se vão resolver com o corte dos feriados. Não é por aí que o país vai sair da "cepa torta". Sempre ouvi dizer que quando o exemplo não vem de cima as coisas não resultam. Toda a classe que domina ou tem influência nas decisões (sem exceção)  não der o exemplo, meus senhores, tirem o cavalinho da chuva pois os portugueses  vão mandar-vos bugiar.

Para este governo, quanto mais trabalharem os portugueses e menos despesa trouxerem,  melhor para  a "iniciativa privada" encher os bolsos. Já pouco falta para se trabalhar pela "côdea e a tigela de caldo"

publicado por ogrilofalante às 14:37
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Caminhamos a passos largos para voltarmos aos tempos do outro senhor, em que os donos das grandes quintas engordavam as suas bolsas á custa dos desgraçados que trabalhavam de sol a sol por uma côdea de pão bolorento e sardinhas muitas vezes estragadas. Estamos a voltar ao tempo em que poucos mandavam em muitos e estes tinham que obedecer para não morrer de fome. Mas muitos morreram e muitos outros nesse tempo passaram fome. Houve a determinada altura da nossa história quem com muito sacrifício se revoltasse para obter direitos nunca antes obtidos e poder falar livremente. Hoje os filhos desses homens e mulheres anónimos mas que lutaram pela liberdade parecem adormecidos e subjugados a estes traidores da pátria que todos os dias criam novas leis para acorrentar por meio da necessidade os mais pobres e engordar sem limites a carteira dos mais ricos. O que faz este governo é com palavras mansas e aquela ingenuidade hipócrita do primeiro ministro entregar-nos aos tubarões do dinheiro e não demora muito que estejamos como a esmagadora maioria do povo chinês. Trabalhar doze e mais horas sete dias por semana, sem férias e por um punhado de arroz. Revolução urgente precisa-se.
Marc a 27 de Janeiro de 2012 às 18:35

Pois era assim nesse tempo daquela sra. Eu com 13 anos trabalhava no campo de milho o patrao com a gente, ao naçer do sol , ja tinha-mos andado 1 hora a pé e o patrao leva-va 1 livro consigo, tirava o livro da bolsa 1 hora antes do
por do sol e a leitura durava até ser noite serrada e ai sim como ja nao via as letras; dava ordem de acabar a tarefa do dia, o dia seguinte a historia repetia-se
dorante todo o verao, depois chegou a hora de deçidir 1963 arranquei rumo a França por la andei 12 anos, mais uma aventura se deparava frente a mim, direçao Canada .tenho familia e netos tenho reforma e por aqui fico.Seguido as noticias de Portugal e o sofrimento das pessoas da minha geraçao, que muita pena me da. Sim sou emigrante ? na altura era fàçil escolher (tropa) emigrar escolhi fazer pela vida sair pelo mundo fora. obrigado pela oportunidade, cumprimentos,de um portuguese longe mas com a terra onde naci no coraçao.
Antonio Pires a 28 de Janeiro de 2012 às 02:28

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